terça-feira, julho 18, 2006

Eterna saudade


O filme: Eternidade e um dia de ----- Theo Angelopoulos

Alexander, um escritor, tem o seu último dia de liberdade, antes de dar entrada no hospital. Ao sair de casa, salva da polícia um miúdo imigrante albanês.
A leitura de uma velha carta da sua esposa transporta-o para momentos de felicidade num dia ensolarado de verão de 1966. As suas reminiscências centram-se, também, no poeta grego Solamos, que viveu exilado na Itália e voltou para a Grécia, no começo do século XIX.
Um mergulho íntimo pela memória de um escritor que, ao sentir aproximar-se a morte, faz uma espécie de balanço da sua vida.

Ao lidar com a memória, Angelopoulos desconstrói a unidade do tempo do passado e presente, real e imaginário. Em certas momentos o tempo fundem-se na mesma sequência, celebrando a importância da palavra, da criação artística, da dor do exílio e da solidão do silêncio.


1 comentário:

Joana Croca disse...

Temos de o ver.
No teu caso, rever.
Como ja te tinha proposto, porque não no proximo encontro, com letras, do pessoal?
beijinho