sexta-feira, dezembro 29, 2006

Reencontro...2

Ma Mère



Pierre, um adolescente de 17 anos, tem um amor cego pela mãe, mas
ela não está disposta a assumir o que o filho projecta dela. Recusando
ser amada por aquilo que não é, ela decide quebrar o mistério e revelar
a sua verdadeira natureza - a de uma mulher para quem a imoralidade se
tornou um vício. Pierre pede para ser iniciado por ela no deboche e deixa-se
levar até ao limite em jogos cada vez mais perigosos...

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Palavras e Palavras


"Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte."

HÁ PALAVRAS QUE NOS BEIJAM, Alexandre O'Neill (1924-1986)Poesias Completa

domingo, dezembro 24, 2006

Reencontro

21 Gramas





Eles dizem que todos nós perdemos 21 gramas
no exacto momento em que morremos...
todos nós.
O peso de um punhado de moedas.
O peso de um chocolate.
O peso de um pequeno pássaro.
...

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Deambulações

" Esforce-se por amar as suas próprias dúvidas como se cada uma delas fosse um quarto fechado, um livro escrito em língua estrangeira. Não procure, por enquanto, respostas que não lhe podem ser dadas, porque não saberia pô-las em prática, vivê-las. E trata-se, precisamente, de viver tudo. De momento, viva apenas as suas interrogações.
Talvez que, simplasmente vivendo-as, acabe um dia por penetrar insensivelmente nas respostas."
Rilke, Rainer Maria, Cartas a um jovem poeta, Contexto Editora, 2000, Carta IV, pág.36 e 37.
Fotografia: Valpaços 2006.

domingo, dezembro 03, 2006

IVG


...aborto a favor ou contra?

Não se deve colocar a questão dessa forma, pois as Mulheres que decidem fazê-lo ponderam muito bem se o devem ou não fazer, e se tal acontece é porque economicamente, emocionalmente, etc, não podem “suportar” outro filho. É necessário conhecer a realidade de cada um e acima de tudo não descriminar nenhuma Mulher independentemente da sua decisão, porque a liberdade de escolha é um direito.